A amputação de um membro é um dos recursos terapêuticos mais antigos da medicina. No caso de sua indicação no trauma de membros por lesões graves de nervos, artérias, partes moles e ossos, esperava-se que diminuiria sua incidência com o fim das grandes guerra.
*Entretanto, houve a inversão do trauma de origem de conflito militar pelo trauma de origem civil, especialmente em virtude dos acidentes de trânsito, seguidos pela violência urbana.
*Entretanto, houve a inversão do trauma de origem de conflito militar pelo trauma de origem civil, especialmente em virtude dos acidentes de trânsito, seguidos pela violência urbana.
Faltam políticas preventivas mais competentes que impliquem maior comoção social sobre a realidade disfarçada ao grande público, exceto aos prestadores de serviços de saúde e suas vítimas sequeladas.
A amputação de membros é o recurso final ante uma doença crônico-degenerativa que evolui com isquemia e morte celular de uma extremidade ou ante um processo de destruição maciça que impede o restabelecimento circulatório. O propósito dessa intervenção é o de evitar a isquemia e suas consequências, que ocorrem em casos de trauma
Um levantamento feito pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas (zona central de São Paulo) concluiu que o número de casos de amputação por acidente de trânsito na instituição passou de 13 em 2011 para 26 em 2012.
Segundo o ortopedista e coordenador do grupo de trauma do instituto, Kodi Kojima, a maioria dos casos afeta os membros inferiores e 80% são causados por acidentes com motos.
O levantamento ainda aponta que, dos esmagamentos de membros, 80% podem ser reconstruídos; 10% são amputados imediatamente (no local do acidente) e outros 10% são amputados durante o período de hospitalização.
"Durante a internação, esses pacientes passam em média por três procedimentos cirúrgicos e, nos dois anos seguintes, 60% necessitam de reinternação e mais cirurgias", diz Kodi.
Entre as vítimas que passam por cirurgia, 40% voltam a ter um nível funcional bom, e 30%, muito ruim.
Para o coordenador, além dos problemas físicos, há os psicossociais. "Essas pessoas podem passar por um ou mais do que se chama os '4Ds' do amputado: divorciado, deprimido, desempregado e desmoralizado", diz.
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