implantação do Código de Trânsito Brasileiro, em 1998, em especial o uso do capacete.
A Associação dos Motociclistas inclui 12 itens para segurança dos usuários de motos, entre eles:
- o uso de Capacete aprovado pelo Inmetro; calça e jaqueta de tecido resistente (preferencialmente de couro); botas ou sapatos reforçados e luvas (de preferência de couro).
Em pesquisa publicada em 2010, estudaram as diferenças entre os tipos de capacete e a proteção ao cérebro em caso de impacto, descobriram que os capacetes que cobrem toda a face são mais eficazes do que os que deixam a região inferior da face descoberta. Também relataram que a espessura da espuma e o material de escudo podem interferir na segurança .
Uma análise da efetividade de diferentes tipos de capacete comprovou que os capacetes de cobertura total de cabeça apresentam os melhores resultados, salientando também que o afivelamento do equipamento é importante, pois usá-lo frouxo compromete qualquer potencial proteção.
Embora a obrigatoriedade do uso do capacete esteja em vigor desde 1998, estudos brasileiros encontraram motociclistas lesionados que não estavam usando o equipamento no momento do acidente . Em uma destas pesquisas, com dados coletados entre 2008-2009 em um hospital de pronto-socorro de Aracaju-SE, 77,9% das vítimas, entre condutores e passageiros, estavam sem este equipamento.
Uma revisão sistemática sobre o uso de capacetes e a prevenção de injúrias em motociclistas concluiu que o uso correto do equipamento reduz 69% os danos à cabeça e em torno de 42% o risco de morte. A principal conclusão foi a de encorajar o uso de capacetes no mundo, para assim aumentar a segurança dos pilotos.
Em países desenvolvidos, como os Estados Unidos, pesquisa populacional realizada através de inquérito telefônico revelou que a maioria dos motociclistas utilizava capacete rotineiramente apenas em estados onde a legislação previa este uso, nos estados em que não havia esta determinação o uso era reduzido. Este estudo mostra a realidade específica desta nação, caracterizando os tipos de motocicleta, o perfil socioeconômico dos usuários além do uso de capacete comparado entre os estados. Sabe-se que a realidade brasileira é diferente em todos estes aspectos.
Muitas são as sugestões apontadas para a solução do problema dos acidentes de
trânsito envolvendo motociclistas, dentre elas a qualidade e manutenção preventiva do
veículo, a melhoria das condições das vias, a utilização correta de equipamentos de proteção
individual e o comportamento seguro do usuário.
Veja três medidas que representam estratégias de grande valor na redução de acidentes de trânsito, segundo um estudo:
- educação, adoção de leis e atuação na área tecnológica.
- Os equipamentos de proteção individual deveriam ser priorizados nessas três áreas preventivas
Dicas:
Para os motociclistas:
1 – Habilite-se e faça cursos: Apesar de não ser suficiente, a habilitação exigida pelas autoridades ajuda os iniciantes a se acostumarem com a motocicleta. É importante também participar de cursos de pilotagem defensiva oferecidos por concessionárias e associações.
2 – Use equipamento de segurança: O capacete é essencial, mas não suficiente. Use luvas, roupas e calçados apropriados. Sandálias “Havaianas” não são calçados apropriados.
3 – Pilote sóbrio: Nunca beba ou use outras drogas quando for pilotar. Segundo a pesquisa da NHTSA, do total de mortos em acidentes, 17.941 apresentavam um alto nível de álcool no sangue.
4 – Pilote de acordo com seus limites: Não pilote mais rápido ou por muito mais tempo que suas habilidades permitem.
5 – Esteja sempre aprendendo: Procure fazer os cursos de pilotagem oferecidos pelas concessionárias, montadoras e associações para se manter atualizado. Lembre-se: nunca se sabe tudo sobre segurança.
Para os motoristas de carros e outros veículos:
1 – Fique atento às motocicletas: Muitas vezes as motocicletas são difíceis de serem vistas. Preste atenção aos espelhos para ver o que está a sua volta.
2 – Não se distraia: Desligue o telefone celular para dirigir, deixe de lado seu lanche, seu animal de estimação e seu MP3 player quando for dirigir. A maioria dos acidentes envolvendo motos e carros é causada por falta de atenção.
3 – Dê espaço para as motocicletas: Não “cole” na motocicleta a sua frente e nem a “esprema” nas faixas. Motos são mais ágeis e mudam de direção com mais facilidade, além de pararem mais rapidamente.
4 – Use as setas: Sinalize suas intenções. Isso também é uma exigência que está na lei.
5 – Mantenha seu lixo no carro: Não arremesse objetos, como bitucas de cigarro, papéis, entre outras coisas pela janela. No caso de caminhões e caminhonetes, transporte a carga apropriadamente para evitar que algo caia nas ruas e estradas e transforme-se em um obstáculo perigoso.
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