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sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Amputações causadas por acidente de trânsito dobram no HC, em São Paulo

 A amputação de um membro é um dos recursos  terapêuticos mais antigos da medicina. No caso de sua  indicação no trauma de membros por lesões graves de nervos, artérias, partes moles e ossos, esperava-se que  diminuiria sua incidência com o fim das grandes guerra.

*Entretanto, houve a inversão do trauma de origem de  conflito militar pelo trauma de origem civil, especialmente  em virtude dos acidentes de trânsito, seguidos pela violência urbana.

A melhora econômica da população de países em  desenvolvimento, como o Brasil, e o incremento da produção  da indústria automobilística associada a um número cada  vez maior de veículos em circulação acompanham-se de um absurdo aumento de acidentes, que, frequentemente,  envolvem traumas graves dos membros inferiores.



Faltam políticas preventivas mais competentes que  impliquem maior comoção social sobre a realidade  disfarçada ao grande público, exceto aos prestadores de  serviços de saúde e suas vítimas sequeladas.


A amputação de membros é o recurso final ante uma  doença crônico-degenerativa que evolui com isquemia e  morte celular de uma extremidade ou ante um processo  de destruição maciça que impede o restabelecimento  circulatório. O propósito dessa intervenção é o de evitar a  isquemia e suas consequências, que ocorrem em casos de  trauma

 Um levantamento feito pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas (zona central de São Paulo) concluiu que o número de casos de amputação por acidente de trânsito na instituição passou de 13 em 2011 para 26 em 2012.


Segundo o ortopedista e coordenador do grupo de trauma do instituto, Kodi Kojima, a maioria dos casos afeta os membros inferiores e 80% são causados por acidentes com motos.

O levantamento ainda aponta que, dos esmagamentos de membros, 80% podem ser reconstruídos; 10% são amputados imediatamente (no local do acidente) e outros 10% são amputados durante o período de hospitalização.

"Durante a internação, esses pacientes passam em média por três procedimentos cirúrgicos e, nos dois anos seguintes, 60% necessitam de reinternação e mais cirurgias", diz Kodi.

Entre as vítimas que passam por cirurgia, 40% voltam a ter um nível funcional bom, e 30%, muito ruim.

Para o coordenador, além dos problemas físicos, há os psicossociais. "Essas pessoas podem passar por um ou mais do que se chama os '4Ds' do amputado: divorciado, deprimido, desempregado e desmoralizado", diz.

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